A experiência do cliente é o centro da transformação trazida pelo Open Finance, e o nível dessa jornada, sobretudo em termos de segurança, vai calibrar a fidelização às instituições financeiras, aponta o Banco Central do Brasil.
Na abertura do painel “Open Banking traz oportunidades de monetização para bancos e põe o cliente no comando”, apresentado no terceiro dia do Ciab 2021, João André Pereira, chefe de Departamento no Banco Central, destacou a importância da experiência do cliente no ambiente de Open Finance e as oportunidades que as instituições financeiras terão ao apresentarem produtos diferenciados e personalizados.
Carolina Fera, diretora do Bradesco Experience, responsável pela experiência do cliente e transformação digital, destacou a importância do Open Finance para o desenvolvimento de soluções personalizadas. O Open Finance, segundo ela, permite estreitar o relacionamento com o cliente e entender o momento de vida dele.
Para a diretora do Bradesco Experience, não basta fazer de forma segura, o cliente precisa ter a sensação de segurança. Carolina Fera ressaltou que é imprescindível informar a todo momento o que está sendo feito com o dado do cliente, para que ele tenha a sensação de segurança.
Marcos Alexandre Pina Cavagnoli, diretor de Cash Management e orquestrador das iniciativas de Open Banking do Itaú Unibanco, também chamou atenção para o valor dos dados no ambiente Open Finance. Para Cavagnoli, a leitura adequada da massa de dados será um instrumento fundamental para entender o cliente em 360 graus.
Além do reforço na segurança, o diretor de Cash Management e orquestrador das iniciativas de Open Banking do Itaú Unibanco fez uma provocação sobre a evolução do conceito de privacidade e a premência de promover a educação sobre o compartilhamento de dados. Isso impõe às instituições financeiras o desafio de tornar claro para cada cliente como acontece a evolução sobre a privacidade.