Modelo do Open Banking inova a rotina de empresas e clientes

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Iniciado no Brasil pelo Banco Central, o Open Banking, ou Sistema Financeiro Aberto, é o modelo financeiro que busca por meio da extração e análise de dados compartilhados possibilitar que instituições financeiras ofereçam serviços personalizados aos clientes finais.

Ainda em fase de implementação, o Open Banking já gera mudanças não só na área tecnológica, que precisou se adequar às novas necessidade e inovar seus sistemas e inteligências, mas também na rotina e cotidiano de instituições financeiras, empresas e consumidores.

Essa nova era do setor financeiro está sendo chamada por muitos de “contextual banking”. Segundo os especialistas, esse momento traduz uma nova etapa dos modelos financeiros que precisam estar em conexão com o contexto em que vivem seus clientes, ou seja, aplicar seus produtos e serviços às reais necessidades desses consumidores.

A ordem da oferta e consumo é transformada no contextual banking. Se antes os bancos ofereciam em massa um determinado serviço, agora é preciso analisar detalhadamente os perfis de consumidores para garantir uma oferta personalizada, inclusive projetando futuras necessidades do cliente a curto e médio prazo.

Um dos desafios em meio ao contextual banking no Brasil está na falta de confiança dos clientes em relação ao serviço das instituições, ou ainda, o entendimento da desnecessidade dos produtos que elas têm a oferecer.

De acordo com uma pesquisa da Flybits, fintech canadense, cerca de 29% dos brasileiros acreditam que raramente seu banco recomenda algo de interesse, sendo que 24% deles simplesmente ignoram conteúdos enviados digitalmente pelas instituições financeiras.

Denominado de “tensão digital”, a pesquisa ainda aborda que 43,1% dos participantes admitem que “nunca” ou “raramente” compraram um produto como resultado do recebimento de mensagens. Já 22,7% dos entrevistados admitem se sentir “irritados” ou “ansiosos” quando recebem mensagens não solicitadas de seu banco, sendo esses pontos o grande desafio nessa nova era.

Os dados levam a conclusão que o contextual banking precisa ser guiado pelos dados, de forma pontual, para orientar uma oferta o mais personalizada possível. Esse conceito, também conhecido como hiperpersonalização, somando-se a outros elementos como Embedded Finance, Open Finance, Banking as a Service e Banking as a Platform, devem ser os pilares dos players que buscam a inserção no contextual banking.

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