O impacto das fintechs ao longo de 25 anos

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O surgimento das fintechs, desencadeadas historicamente em dezembro de 1998 com a fundação da PayPal por Peter Thiel e Max Levchin, influenciou radicalmente o panorama financeiro global.

Essa “revolução”, que passou a ser chamada de “fintech” apenas a partir de 2009, transformou a forma como as transações financeiras ocorrem, impulsionando a criação de milhares de startups no setor.

Ao longo dos últimos 25 anos, as fintechs tornaram-se agentes de mudanças significativas, coexistindo com as instituições financeiras tradicionais e, em certos casos, substituindo algumas de suas funções.

Fintechs como transformadoras do setor financeiro

Melhor experiência dos usuários

O movimento das fintechs trouxe consigo uma série de mudanças. Em primeiro lugar, destacamos a melhoria na experiência do usuário, algo que historicamente era deficiente no setor financeiro.

A simplificação de processos, eliminação de redundâncias e agilidade nas operações marcaram uma nova era para os consumidores. A abertura de contas, que anteriormente levava dias, tornou-se uma experiência mais rápida e eficiente, um reflexo do foco que as fintechs possuem na perspectiva do usuário.

Maior acesso aos serviços financeiros

As fintechs proporcionaram preços mais acessíveis ao adotar estruturas de custos eficientes e aproveitar a tecnologia de maneira intensiva. Essa eficiência operacional permitiu que mais pessoas tivessem acesso a serviços financeiros anteriormente restritos, promovendo a inclusão financeira.

No contexto brasileiro, isso se traduziu na redução do número de desbancarizados, pois o acesso a serviços financeiros deixou de ser exclusivamente vinculado aos tradicionais bancos.

Novos modelos de negócios

Os novos modelos de negócios também emergiram como resultado dessa revolução, catalisando a inovação em diversas áreas. 

A maior competição não se limita ao tamanho ou setor das empresas, expandindo-se em áreas antes monopolizadas por grandes instituições. Os preços foram comprimidos, refletindo uma tendência global de redução de margens em vários segmentos financeiros. 

Novas regulamentações, como pagamentos instantâneos e open banking, foram implementadas para favorecer novos modelos de negócios e diminuir barreiras de entrada.

Uma nova era de crescimento 

A inclusão financeira foi ampliada, possibilitando a abertura de milhões de contas, inclusive durante a pandemia. A inovação tornou-se uma constante, com o surgimento de novos produtos e serviços simplificados. Os usuários passaram a ter acesso a facilidades e novas experiências bancárias. Mas não parou por aí.

Nas últimas décadas, as fintechs alcançaram altos voos, conquistando uma base de clientes digitalizada e a atenção de investidores ávidos por crescimento.

A nova fase agora é também de crescimento sustentável, segundo pesquisa global da McKinsey. Mesmo diante da turbulência no ecossistema de inovação, as fintechs ajustaram o plano de voo, visando um crescimento anual de 15% até 2028 em todo o mundo.

De 2019 a 2023, as fintechs de capital aberto quase dobraram sua capitalização de mercado, atingindo US$550 bilhões, e o número de unicórnios do setor saltou de 39 para 272, com avaliação combinada de US$936 bilhões.

Em 2022, os investimentos diminuíram, o tempo entre as rodadas de captação aumentou e o valor médio do cheque caiu 50%, impactando especialmente as fintechs em fase de crescimento. Uma queda acompanhada de um cenário ainda muito otimista.

As boas notícias revelam que a receita das fintechs deverá crescer quase três vezes mais até 2028, com um ganho previsto de 15% ao ano. Em um contexto de restrições de liquidez, a pesquisa destaca três rotas para o crescimento sustentável: disciplina de custos, crescimento mensurável e fusões e aquisições programáticas:

  • Fintechs lucrativas destacam-se pela redução de despesas, com 80% das empresas ajustando modelos operacionais e buscando eficiência no ciclo de vida do cliente versus custo de aquisição.
  • O crescimento mensurável enfatiza a concentração em segmentos e geografias lucrativas, além da plataforma de produtos.
  • Quase 60% dos executivos consideram a realização de fusões e aquisições uma estratégia nos próximos 18 meses.

Em um cenário ainda desafiador, as decisões estratégicas tomadas agora moldarão o futuro das fintechs, e cabe aos líderes garantir o combustível necessário para uma jornada de sucesso a longo prazo.

A resolução de ineficiências em produtos e serviços, aliada à busca por marcas mais atrativas para os consumidores, delineia um futuro promissor para o setor no Brasil. A relação estreita entre tecnologia e finanças continuará a moldar a evolução desse ecossistema, oferecendo espaço para crescimento, adaptação e, acima de tudo, inovação contínua.

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