Open Finance e Superaplicativo são apostas para transformar a experiência dos usuários

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O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, anunciou recentemente que o Open Finance tem o potencial de revolucionar o cenário bancário brasileiro.

Segundo ele, em um prazo de até um ano e meio, até no máximo dois anos, os aplicativos distintos de diversos bancos, como Bradesco e Itaú, por exemplo, serão substituídos por um aplicativo agregador, proporcionando acesso a todas as contas por meio do Open Finance.

Portas abertas para o Open Finance

A aceitação do Open Finance pelos brasileiros foi notavelmente rápida, com cerca de 50 a 60 milhões de pessoas aderindo ao sistema mesmo antes de usufruírem plenamente de seus benefícios. Campos Neto destacou que o Open Finance não apenas oferece portabilidade, mas também possibilita a comparação em tempo real, sendo considerado o mais amplo e programável do mundo.

O Banco Central planeja expandir o Open Finance para incluir mais produtos, abrangendo potencialmente o setor de seguros, que apresenta amplo espaço para crescimento no Brasil. Campos Neto enfatizou que, no futuro, a competição não se restringirá apenas ao produto, mas também se estenderá aos canais, observando uma aceleração na importação de dados.

Sucesso do Pix impulsiona novos avanços 

Além disso, Campos Neto abordou o sucesso do Pix, ferramenta de pagamentos instantâneos, afirmando que sua implementação foi além da simples substituição de transferências eletrônicas tradicionais, como TED e DOC. Ele ressaltou que os bancos brasileiros compreenderam a inovação subjacente ao Pix, resultando em uma adesão surpreendente.

Ao comentar a estreia bem-sucedida do Pix, Campos Neto destacou que, inicialmente, a previsão para seu lançamento era o final de 2024, mas, impulsionado pela necessidade, o processo foi concluído em apenas seis meses. 

Ele reforçou o compromisso contínuo do Banco Central com a inovação, mencionando que a implementação atual representa apenas uma parte pequena do planejado, com o programa de modernização financeira continuando mesmo após o término de seu mandato. A visão do BC inclui a interconexão de quatro blocos, como o Pix conectando-se ao Drex, a moeda digital brasileira, para proporcionar uma intermediação financeira mais avançada e eficiente.

Superaplicativos: integração e eficiência financeira em um único lugar

Roberto Campos Neto ainda deu mais detalhes para futuro do setor, projetando o desenvolvimento do “superaplicativo”, que consolidará todas as informações e ferramentas bancárias do cliente em um único local. 

Essa visão alinhada ao conceito de “agregadores financeiros” já faz parte do projeto de Open Banking liderado pelo Banco Central, buscando oferecer aos usuários uma experiência mais integrada e eficiente.

Campos Neto apresentou pela primeira vez o conceito do superaplicativo em agosto deste ano, durante o Fórum de Gestão Empresarial da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap). Ele detalhou como a ferramenta proporcionará uma visão consolidada do fluxo financeiro de todos os bancos, simplificando tarefas como o pagamento de cartão de crédito e oferecendo um panorama claro do histórico de transações.

O superaplicativo está alinhado ao projeto mais amplo de Open Banking, incentivando os clientes a compartilharem seus dados financeiros com as instituições bancárias. Essa prática visa estimular a competição entre os bancos e fintechs, permitindo aos usuários obterem as melhores condições bancárias e de crédito.

Campos Neto indicou que o superaplicativo poderá oferecer diversas funcionalidades, como a comparação de taxas de juros entre bancos, escolha de instituição para transferências, conversão de moeda física para digital e a realização de investimentos. Ele enfatizou que a transparência na oferta de crédito será aprimorada, permitindo que os usuários possam comparar online as taxas de juros oferecidas por diferentes instituições.

A expectativa do presidente do Banco Central é que o superaplicativo esteja disponível até o final de 2024, embora ele não tenha fornecido detalhes específicos sobre as etapas necessárias para o lançamento.

O Open Finance, que passou por diversas fases desde 2021, busca proporcionar maior facilidade no gerenciamento financeiro dos clientes, permitindo o compartilhamento de dados institucionais, dados dos clientes e serviços independentemente do aplicativo utilizado.

A última fase do Open Finance, prevista para 2024, contemplará dados sobre câmbio e credenciamento. Desde o início do programa, cerca de 40 milhões de consentimentos para compartilhamento de dados foram registrados, indicando uma adesão significativa ao modelo de Open Banking no Brasil.

Mais uma conquista alcançada graças ao Open Finance, tecnologia em que a Celcoin é pioneira no Brasil e, hoje, leva para milhares de clientes por meio do cel_open, acompanhando todas as tendências do mercado.

Clique aqui para saber mais sobre as inovações da Celcoin no Open Finance.

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