Com o novo modelo do Open Banking, desenvolvido pelo Banco Central e já em fase de implementação no Brasil, surgiu também o Open Insurance, ou Sistema de Seguros Aberto, criado pela Susep (Superintendência de Seguros Privados).
Na era digital em que vivemos, os dados são o grande ouro do mercado. Buscando novas possibilidades de oportunidades de negócios no ambiente financeiro, diversos setores têm dedicado esforços em tecnologias e conceitos que possam agregar valor a empresas e clientes.
O Open Insurance prevê simplificar o complexo mercado dos seguros, possibilitando que serviços como previdência complementar, seguros e capitalização sejam ofertados de maneira personalizada por meio do compartilhamento de informações entre os participantes autorizados pela Susep.
A integração dos sistemas de informação, operacionalização e padronização são regulamentados pelo Sistema de Seguros Aberto, permitindo que seguradoras tenham mais facilidade no desenvolvimento e oferta de seus serviços e produtos ao mercado.
O Open Insurance, assim como o Open Banking, será dividido em fases, em parte simultâneas, garantindo segurança e organização às instituições participantes.
Confira o cronograma de implementação do Open Insurance:
Fase I:
Open Data (dez/2021 a jun/2022)
Apresentação dos canais de atendimento e produtos disponíveis.
Fase II:
Compartilhamento de dados pessoais (set/2022 a jun/2023)
Cadastro de clientes e participantes, movimentação de clientes e registro de dispositivos eletrônicos.
Fase III:
Efetivação de serviços (dez/2022 a jun/2023)
Acessos, modificações, resgate e portabilidade entre outros.
O compartilhamento dos dados e todas as futuras operações só ocorrerão por meio da prévia autorização do uso das informações pelo proprietário, ou seja, o cliente final.
O objetivo é que o Open Banking e o Open Insurance sejam sistemas integrados de operações, possibilitando ainda mais oportunidades de mercado e mais opções personalizadas aos milhões de brasileiros.