O mercado de fintechs de crédito no Brasil tem passado por um processo acelerado de amadurecimento e consolidação, mesmo diante de desafios econômicos e regulatórios.
Essas startups financeiras vêm ganhando espaço ao oferecer soluções digitais ágeis, acessíveis e personalizadas para consumidores e empresas, contribuindo para a expansão da inclusão financeira no país.
Nesse cenário, a Celcoin tem se destacado como parceira estratégica dessas fintechs, oferecendo uma plataforma integrada que resolve questões cruciais de formalização, qualidade e fragmentação dos fornecedores, além de prover suporte regulatório fundamental para a operação dessas empresas.
O crescimento e a consolidação das fintechs de crédito
De acordo com a Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), mais de 1.300 startups operam hoje no setor financeiro, sendo que o segmento de crédito representa a maior fatia, com cerca de 20% do total. Isso inclui desde plataformas de crédito pessoal e antecipação de recebíveis, até empresas voltadas para nichos específicos como MEIs, profissionais autônomos ou beneficiários de programas sociais.
O impulso veio com o avanço da regulação do Banco Central, que permitiu novas licenças como a Sociedade de Crédito Direto (SCD) e a Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP). Com isso, tornou-se possível operar de forma independente, sem necessidade de intermediação bancária, desde que respeitados os critérios de compliance e transparência.
Desafios operacionais e regulatórios
Apesar do crescimento, as fintechs enfrentam desafios importantes. Entre eles, a fragmentação dos fornecedores de serviços financeiros e a complexidade regulatória. Muitas vezes, essas startups precisam integrar múltiplos parceiros para formalizar operações de crédito, emitir títulos financeiros e garantir a conformidade com as normas do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
- Fragmentação dos fornecedores: para formalizar uma operação de crédito, é comum que as fintechs precisem contratar serviços distintos — motor de crédito, registradoras, emissão de instrumentos (CCB, CCI, notas comerciais), liquidação, cobrança, entre outros. A falta de integração entre essas soluções torna o processo caro e sujeito a falhas.
- Desafios regulatórios: mesmo com o avanço das licenças SCD e SEP, muitas fintechs ainda operam como correspondentes bancários ou dependem da infraestrutura de parceiros regulados. Isso pode limitar a autonomia sobre os dados, o modelo de negócios e a capacidade de inovar.
- Baixa padronização dos dados: ao escalar as operações, a parametrização de dados se torna crítica — especialmente para lidar com registros obrigatórios no Sistema Financeiro Nacional. Sem uma estrutura coesa, é difícil manter a rastreabilidade e o compliance.
- Custo de aquisição e retenção: por serem 100% digitais, as fintechs de crédito enfrentam uma batalha constante por atenção e fidelização do cliente. Isso exige não só boas ofertas, mas uma jornada fluida e confiável — o que depende da qualidade da infraestrutura por trás das operações.
O papel da padronização de dados
A escalabilidade do crédito digital está diretamente ligada à capacidade de gerar, armazenar e consultar dados de forma estruturada. Nesse sentido, as plataformas que oferecem modelos de dados padronizados e eventos rastreáveis em todas as etapas do crédito têm se tornado decisivas para fintechs que desejam operar com segurança e eficiência.
Ao parametrizar a jornada do crédito, desde a origem até o encerramento da dívida, é possível garantir:
- Transparência para auditoria e compliance;
- Facilidade de integração com parceiros e registradoras;
- Rapidez na emissão de relatórios para órgãos reguladores;
- Automação da gestão de portfólio e inadimplência.
A busca por infraestrutura integrada de crédito
Diante desses obstáculos, algumas fintechs começaram a adotar plataformas de infraestrutura financeira como parte estratégica de seus modelos de operação. Um exemplo dessa tendência é a adoção de soluções como o cel_credit, ferramenta da Celcoin ideal para fintechs de crédito.
A proposta desse tipo de solução é oferecer uma infraestrutura única, que concentra o acesso a múltiplos componentes necessários para a concessão de crédito. Isso inclui desde o motor de crédito até a formalização via CCB ou nota comercial, liquidação, conexão com registradoras e suporte regulatório por meio do uso dos direitos de atuação da Celcoin como Instituição de Pagamento (IP) e SCD.
Ao unificar fornecedores em uma só plataforma, fintechs conseguem:
- Reduzir tempo de integração;
- Minimizar falhas operacionais;
- Cumprir normas do Banco Central com maior eficiência;
- Parametrizar dados de forma padronizada desde o início da operação.
Benefícios para as fintechs de crédito
- Redução da complexidade operacional: com uma única plataforma para emissão, registro e custódia de títulos, a fintech elimina a necessidade de múltiplos fornecedores e integrações complexas.
- Conformidade regulatória simplificada: a atuação da Celcoin como IP e SCD permite que as fintechs operem dentro das normas do Banco Central, reduzindo riscos de não conformidade.
- Agilidade na parametrização de dados: a oferta verticalizada facilita a configuração dos produtos de crédito, acelerando a aprovação e liberação dos recursos.
- Segurança jurídica: a emissão de títulos financeiros formalizados pela Celcoin confere maior segurança para credores e tomadores, além de possibilitar a securitização e negociação no mercado secundário.
- Escalabilidade: a plataforma suporta operações massificadas, permitindo que fintechs ampliem sua base de clientes sem perder eficiência.
Exemplos de aplicação no mercado
Embora não sejam divulgados publicamente detalhes específicos dos contratos, o impacto da plataforma da Celcoin nas fintechs de crédito pode ser percebido na evolução do setor. Fintechs que antes enfrentavam dificuldades para formalizar operações e cumprir exigências regulatórias passaram a contar com uma solução integrada que acelera o ciclo de crédito e melhora a experiência do cliente.
Por exemplo, fintechs focadas em crédito consignado ou crédito para pequenas e médias empresas podem utilizar a Celcoin para emitir CCBs e gerenciar os direitos creditórios de forma automatizada, garantindo transparência e segurança para investidores e reguladores. Essa integração também facilita o monitoramento do lastro comercial, requisito fundamental para fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs).
Além disso, a Celcoin oferece suporte para emissão de CCIs, o que abre oportunidades para as fintechs atuarem no mercado imobiliário, ampliando o portfólio de produtos e diversificando suas fontes de receita.
A evolução do mercado de crédito digital
A atuação da Celcoin como facilitadora da formalização e conformidade regulatória representa uma resposta às demandas do mercado por soluções que integrem tecnologia, segurança e regulamentação. Em um setor onde a rapidez e a confiança são essenciais, a plataforma da Celcoin contribui para que as fintechs de crédito possam focar no crescimento, inovação e atendimento ao cliente, enquanto contam com uma infraestrutura robusta para as operações financeiras.
Esse modelo também beneficia o mercado como um todo, ao promover maior transparência e segurança jurídica, elementos essenciais para a atração de investidores e a sustentabilidade do crédito digital no Brasil.
Por meio do cel_credit, fintechs conseguem parametrizar dados com mais facilidade, emitir instrumentos financeiros formalizados e operar dentro das normas vigentes, ganhando agilidade, segurança e escalabilidade. Essa combinação torna a Celcoin um elemento-chave para o fortalecimento e a profissionalização do mercado de crédito digital no país, contribuindo para a democratização do acesso ao crédito e para o desenvolvimento econômico.
Conheça a solução de crédito da Celcoin e sua infraestrutura desenvolvida para cobrir toda a jornada de criação, distribuição e operação de produtos de crédito.