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A renda fixa é uma modalidade de investimentos que marca presença relevante na carteira dos investidores brasileiros, que se caracterizam por ter um perfil mais conservador na alocação de recursos financeiros.

O avanço da taxa Selic, hoje em 15% ao ano – o maior patamar em duas décadas – combinado com a inflação alta persistente, tem aumentado o apetite pela renda fixa, que oferece previsibilidade em meio às incertezas econômicas. 

Segundo dados da Anbima, no primeiro semestre deste ano, os brasileiros aplicaram cerca de R$ 7,9 trilhões em produtos financeiros, sendo a renda fixa responsável por quase 60% desse montante.

Porém, para fazer investimentos nesse tipo de modalidade, também é importante entender um pouco mais sobre sua dinâmica de funcionamento e se ela se encaixa no seu tipo de perfil de investidor.

Tipos de renda fixa disponíveis no mercado

Considerado uma porta de entrada para muitos investidores, o Tesouro Direto oferece títulos emitidos pelo governo federal considerados de baixo risco. Segundo dados do Tesouro Nacional, em maio deste ano havia mais de 3 milhões de investidores ativos nessa categoria.

O Tesouro Direto possui dois tipos:

  • Tesouro Selic: atrelado à taxa de juros, é o preferido de quem busca liquidez diária e estabilidade, funcionando como reserva de emergência.
  • Tesouro IPCA+: busca rendimento acima da inflação (IPCA).

Outro produto que integra o portfólio de renda fixa são os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), emitidos por bancos com o intuito de captar recursos para financiar suas atividades de crédito e operações do dia a dia. Na prática, quando alguém investe nesse tipo de ativo está emprestando dinheiro à instituição financeira em troca de uma remuneração previamente acordada. 

Há também as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA), títulos de renda fixa emitidos por bancos para pessoas físicas e usados para financiar o setor imobiliário ou agronegócio. 

Já os fundos de renda fixa oferecem praticidade para quem deseja diversificar a alocação de recursos sem precisar escolher os títulos individualmente. Existem desde os mais conservadores, que investem em Tesouro Selic, até os mais arrojados, que incluem crédito privado e podem obter ganhos mais robustos. 

Como os títulos de renda fixa se diferenciam?

Os tipos de renda fixa variam de acordo com a forma de remuneração, grau de risco, liquidez e o emissor do título. A escolha da modalidade depende do perfil e objetivos do investidor.

Forma de remuneração

  • Prefixados: o investidor sabe qual será o rendimento ao final do prazo.
  • Pós-fixados: o retorno está atrelado a um índice, como, por exemplo, CDI, Selic ou IPCA (inflação).
  • Híbridos: combinam parte fixa + parte variável (exemplo: IPCA + 6% ao ano).

Risco

O risco está ligado ao órgão ou empresa que faz a emissão do título.

  • Tesouro Direto: risco baixo, pois o emissor é o governo federal.
  • Bancos: CDBs, LCIs e LCAs têm risco maior do que o Tesouro, porém contam com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) de até R$ 250 mil por CPF por instituição.
  • Empresas privadas: debêntures, CRIs e CRAs têm um risco maior, pois dependem da saúde financeira da empresa ou operação.

Liquidez

Alguns produtos permitem resgate diário, como é o caso do Tesouro Selic e alguns CDBs de liquidez diária. Já outros só permitem resgate na data de vencimento, como LCIs, LCAs, CRIs e CRAs, que têm carência mínima de 90 dias, segundo regras do Banco Central. 

Tributação

  • Tesouro Direto, CDBs e debêntures comuns: seguem a tabela regressiva de IR (22,5% a 15%).
  • LCI, LCA, CRI e CRA são isentos de IR para pessoa física.

Como investir em renda fixa com segurança?

Investir em renda fixa pode parecer um processo simples, mas há alguns pontos importantes que devem ser levados em conta para garantir uma boa alocação. Planejamento, disciplina e informação de qualidade são os principais aliados para que esse tipo de aplicação cumpra seu papel na construção de uma estratégia financeira sólida.

  • Defina objetivos claros: antes de investir, é importante entender para que o recurso será usado, seja para criar uma reserva de emergência ou atingir rendimentos de médio ou longo prazo.

  • Observe o prazo de vencimento: nem todos os títulos oferecem liquidez diária. Avalie a data de resgate e evite surpresas na hora de fazer resgates antecipados.

  • Saiba quem é o emissor dos títulos: no caso dos títulos privados, como CDBs, LCIs e LCAs, é importante saber qual instituição está por trás da emissão e verificar se há a cobertura do FGC.

  • Entenda a tributação de cada modalidade: algumas modalidades são tributadas pelo IR e outras são isentas. Conhecer a regra evita distorções na hora de avaliar a rentabilidade.

  • Compare os custos: aspectos como a taxa de administração, por exemplo, podem impactar no retorno líquido da aplicação.

  • Busque diversificar: existem diferenças de risco entre títulos públicos, privados e fundos. Alocar os recursos em diferentes modalidades reduz a exposição a imprevistos.

  • Acompanhe os indicadores econômicos: movimentos da Selic, da inflação e do câmbio influenciam diretamente na rentabilidade, dependendo do tipo escolhido. Mantenha-se informado, o que ajuda a entender o desempenho dos investimentos ao longo do tempo e contribui para repensar as estratégias.

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