Nos últimos anos, o Brasil se tornou um dos territórios mais férteis do mundo para o crescimento das fintechs de crédito. De acordo com pesquisa divulgada pela PwC Brasil e Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD) no ano passado, as fintechs de crédito movimentaram R$ 21,1 bilhões em 2023, alta de 52% em relação ao ano anterior. São números que mostram a força dessas empresas, que cada vez mais se destacam perante os bancos tradicionais por suas soluções inovadoras, mais acessíveis e personalizadas.
As fintechs de crédito atuam em dois modelos: como Sociedades de Crédito Direto (SCDs), que utilizam recursos próprios para realizar operações por meio de plataformas digitais – o principal adotado no Brasil – e como Sociedades de Empréstimos entre Pessoas (SEPs), conhecidas como plataformas de “peer-to-peer lending”, que conectam diretamente credores e devedores em um ambiente digital para facilitar as negociações.
Sua atuação tem sido de grande importância também para impulsionar o acesso ao crédito no Brasil. As fintechs de crédito têm estimulado a redução do número de desbancarizados no país, que caiu de 16,3 milhões em 2012 para 4,6 milhões em 2023. Em janeiro deste ano, a quantidade de pessoas com algum tipo de relacionamento com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) superou o patamar de 200 milhões, conforme informações do Banco Central – em 2022 eram 168 milhões. O caminho ainda é longo, mas segue em rota ascendente.
Um movimento importante foi a ampliação e diversificação de oferta de produtos de crédito no período, capitalizando a retomada econômica pós-pandemia para expandir suas operações e alcançar novos segmentos, conforme aponta a Pesquisa Fintechs de Crédito Digital 2024 da PwC, aumentando seu apetite ao risco.
Tecnologia e desafios das fintechs de crédito
Criar uma jornada de crédito é algo desafiador, que demanda uma série de preocupações.
Para atender uma demanda crescente de novos entrantes e clientes do setor financeiro, e surfar a onda de avanço do crédito em 2025 – crescimento de 8,5%, conforme estimativas da Febraban – as fintechs de crédito precisam fazer altos investimentos em tecnologia, compliance e recursos humanos, o que para muitas delas se tornam grandes desafios.
A inadimplência também é um dos grandes problemas. Em fevereiro deste ano, segundo dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e SPC Brasil, 68,76 milhões de brasileiros estavam com dívidas em atraso e nome negativado, refletindo os efeitos da inflação na diminuição da renda.
Além disso, construir uma estrutura do zero é difícil e custoso para as fintechs.
- O mercado de crédito é altamente regulado. Estar sempre de acordo com as normas, que mudam a cada momento, necessita atenção contínua de equipes especializadas.
- O arcabouço tecnológico é imenso, ainda mais levando em conta que empresas de crédito lidam o tempo todo com dados sensíveis dos clientes e, por isso, precisam estar em ambiente seguro, longe de possíveis fraudes ou vazamentos.
- Para não perder as oportunidades do mercado, as fintechs de crédito precisam ser ágeis na criação de novos produtos e no atendimento ao cliente com escalabilidade, oferecendo uma jornada fluida – algo que é possível somente com uma estrutura tecnológica robusta, cujo investimento nem sempre é fácil e rápido de ser feito e colocado em prática.
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