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A expressão “crédito massificado” tem ganhado destaque no setor financeiro brasileiro à medida que a digitalização dos serviços e o avanço das fintechs abrem espaço para novas formas de concessão de crédito em grande escala. Muito além de um jargão do mercado, o termo define uma abordagem com impactos profundos na bancarização, no consumo e na forma como pessoas e empresas acessam recursos no país.

Na prática, o crédito massificado representa a concessão de crédito de forma padronizada, com alto volume de operações, geralmente de valores menores, distribuído para um número significativo de clientes. É o modelo que viabiliza, por exemplo, ofertas de crédito pessoal via aplicativos, financiamentos em marketplaces, empréstimos pré-aprovados em tempo real e operações de crédito automatizadas via parcerias B2B2C.

Neste modelo, escalabilidade, eficiência regulatória e tecnologia de análise de risco são fatores críticos de sucesso. E, cada vez mais, a capacidade de operar com instrumentos financeiros formais, como CCBs, CCIs e notas comerciais, e dentro de um arcabouço regulatório como a licença SCD (Sociedade de Crédito Direto), é o que define a competitividade das empresas nesse ecossistema.

O que é crédito massificado?

Crédito massificado é a oferta de crédito em larga escala, direcionada ao consumidor final, com operações padronizadas e automatizadas que possibilitam a concessão rápida e eficiente de empréstimos e financiamentos para milhares ou milhões de clientes. Essa modalidade envolve o uso intensivo de tecnologia para análise de risco, aprovação e gestão do crédito, reduzindo custos e burocracias tradicionais.

Enquanto o microcrédito tem foco social e produtivo, buscando o financiamento de pequenos negócios, o crédito massificado é uma estratégia comercial para ampliar o número de clientes e expandir o crédito de consumo em instituições de maior porte, com financiamentos pessoais, consignados, CDC para veículos, entre outros.

O cenário do crédito massificado no Brasil

O mercado brasileiro tem visto uma rápida expansão do crédito massificado, impulsionado por fintechs, bancos digitais e plataformas B2B2C. De acordo com dados do Banco Central, o volume de operações concedidas via meios digitais já supera R$ 300 bilhões por ano, com tendência de alta.

O avanço do Open Finance, a digitalização de dados públicos e o amadurecimento de modelos de risco são fatores que alimentam esse crescimento. Além disso, o uso intensivo de APIs e a consolidação de parcerias com marketplaces, operadoras de maquininhas, ERPs e plataformas de serviço permitem que o crédito seja ofertado no momento e lugar certos — uma lógica de distribuição conhecida como Embedded Lending.

Mesmo com o avanço, o mercado ainda enfrenta desafios, como a inadimplência, a proteção de dados pessoais e a concorrência com o crédito informal. No entanto, a expansão de modelos regulados e automatizados é vista como um caminho promissor para aumentar a formalização e ampliar o acesso.

Principais modalidades do crédito massificado no Brasil

Consignado privado e público: empréstimos com desconto direto na folha de pagamento, para funcionários de empresas privadas ou servidores públicos, respectivamente.

Crédito pessoal e financiamento de bens: como CDC para veículos e outros produtos, facilitando a compra parcelada para o consumidor final.

Empréstimos digitais e via parceiros: crédito oferecido em pontos de venda, apps e plataformas digitais, ampliando o alcance e a conveniência para o cliente.

O mercado está em expansão, com fintechs e instituições financeiras menores ganhando espaço graças a processos mais ágeis, taxas competitivas e melhor experiência ao usuário, o que desafia os grandes bancos tradicionais.

A jornada do crédito massificado

A jornada do crédito massificado é marcada pela automação e simplicidade, que garantem rapidez e eficiência. Em geral, ela segue as etapas:

1. Oferta e captação do cliente: o crédito é ofertado em canais digitais, lojas físicas, apps ou parceiros, com informações claras e personalizadas.

2. Análise de crédito automatizada: utilizando modelos de scoring e big data, a instituição avalia o risco do cliente em segundos, aprovando ou recusando o crédito.

3. Formalização digital: após a aprovação, a operação é formalizada com a emissão de instrumentos jurídicos válidos, como CCB (Cédula de Crédito Bancário), CCI (Cédula de Crédito Imobiliário) ou nota comercial.

4. Liberação do crédito: o valor é disponibilizado na conta do cliente ou diretamente para o fornecedor do bem ou serviço.

5. Gestão e acompanhamento: monitoramento contínuo para prevenir inadimplência e oferecer renegociações ou novas ofertas.

Esse processo reduz custos operacionais e permite que o crédito seja ofertado a preços mais competitivos, beneficiando tanto clientes quanto empresas.

Para clientes:

  • Acesso facilitado a crédito com menos burocracia e aprovação rápida.
  • Condições competitivas, com taxas que podem ser menores do que as praticadas por bancos tradicionais.
  • Variedade de produtos financeiros, que atendem diferentes necessidades, do consignado ao financiamento de bens.
  • Experiência digital e personalizada, com atendimento e oferta customizados.

Para empresas e instituições financeiras:

  • Escalabilidade: capacidade de atender milhares de clientes simultaneamente com processos automatizados.
  • Redução de custos operacionais graças à digitalização e automação.
  • Ampliação da base de clientes e aumento da receita por meio da massificação.
  • Melhor gestão de risco com uso de modelos preditivos e análise de dados em larga escala.
  • Diferenciação competitiva ao oferecer crédito acessível e ágil em canais digitais e físicos.

A licença SCD e o papel das Sociedades de Crédito Direto

Um dos avanços regulatórios mais importantes para o crédito massificado no Brasil foi a criação da Sociedade de Crédito Direto (SCD), regulamentada pelo Banco Central via Resolução CMN nº 4.970/2021. A SCD é uma instituição financeira que pode conceder crédito diretamente ao consumidor final, sem a necessidade de intermediação bancária tradicional, como é o exemplo da Celcoin.

Para operar, a SCD precisa obter autorização do Banco Central, apresentando documentação que comprova capacidade financeira, idoneidade dos controladores e estrutura organizacional adequada. Essa licença permite que fintechs e outras empresas inovadoras entrem no mercado de crédito massificado, oferecendo produtos com mais agilidade, menores custos e maior personalização.

A SCD pode emitir diversos instrumentos financeiros para formalizar as operações de crédito, como Cédulas de Crédito Bancário (CCB), Cédulas de Crédito Imobiliário (CCI) e notas comerciais, que garantem segurança jurídica e transparência para credores e tomadores.

Instrumentos financeiros no crédito massificado

A formalização das operações de crédito massificado envolve a emissão de títulos que representam os direitos creditórios, garantindo segurança e possibilidade de negociação no mercado financeiro. Entre os principais instrumentos estão:

Cédula de Crédito Bancário (CCB): título que formaliza a dívida entre credor e devedor, podendo ter prazos variados e ser utilizado para diferentes tipos de crédito. É regulado pelo Banco Central e pode ser securitizado para captação de recursos.

Cédula de Crédito Imobiliário (CCI): usada em operações de crédito imobiliário, representa o direito de crédito garantido por hipoteca ou alienação fiduciária. É um título formal e negociável, importante para o mercado imobiliário.

Nota Comercial: valores mobiliários emitidos por empresas para captar recursos no mercado de capitais, geralmente com prazo de até 360 dias. São uma alternativa ao crédito bancário tradicional, com menor burocracia e custos.

Esses instrumentos conferem maior transparência, segurança jurídica e possibilidade de negociação, beneficiando tanto as instituições que concedem crédito quanto os investidores que financiam essas operações.

Diferencial competitivo do crédito massificado

O crédito massificado oferece um diferencial competitivo importante para instituições financeiras e fintechs que atuam nesse segmento:

  • Escalabilidade e eficiência operacional: processos automatizados permitem atender grande volume de clientes com custos reduzidos.
  • Inovação tecnológica: uso de inteligência artificial, big data e machine learning para análise de risco e oferta personalizada.
  • Experiência do cliente aprimorada: jornada digital simplificada, com contratos eletrônicos e atendimento omnichannel.
  • Conformidade regulatória: licenças como a SCD garantem operação segura e transparente.
  • Diversificação de produtos: possibilidade de ofertar múltiplas modalidades de crédito alinhadas às necessidades dos clientes.

Esses fatores tornam o crédito massificado uma ferramenta estratégica para ampliar o acesso ao crédito, aumentar a inclusão financeira e fortalecer o mercado de crédito privado no Brasil.

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