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Um dos grandes desafios enfrentados pelas pequenas e médias empresas (PMEs) – que atualmente representam mais de 90% das companhias brasileiras – está ligado à dificuldade de acesso ao crédito de qualidade e a custos competitivos. Segundo estimativas do Sebrae, mais de 70% delas afirmam encontrar entraves para obter financiamento adequado para sustentar sua operação e impulsionar o crescimento.

Isso se torna um ponto de atenção, pois essas companhias respondem por cerca de 30% do PIB e geram mais de 55% dos empregos formais no Brasil. Nesse sentido, algumas alternativas para tentar minimizar o impacto disso estão ganhando espaço no mercado, como o risco sacado – ou antecipação de recebíveis.

A mecânica do risco sacado é simples: o fornecedor – no caso, a PME – emite uma nota fiscal com um prazo de pagamento, e a empresa compradora ou uma instituição financeira antecipa o valor devido a ele. A garantia para esse adiantamento é a credibilidade da empresa compradora, que se compromete a pagar ao banco ou à plataforma financeira na data original de vencimento da nota fiscal. 

Na prática, essa modalidade cria um efeito positivo duplo. De um lado, os fornecedores PMEs têm acesso rápido à liquidez e conseguem aliviar as pressões no fluxo de caixa sem ter que recorrer ou depender de linhas de crédito mais onerosas, como o cheque especial ou capital de giro. E do outro, as organizações podem negociar prazos mais longos com os financiadores, preservando seu caixa e sem comprometer sua saúde financeira.

Vantagens do risco sacado para as PMEs

Hoje, cerca de 80% das operações de risco sacado são feitas pelas PMEs. Para essas empresas, essa modalidade representa uma alavanca financeira importante que ajuda a custear sua operação e possibilitar seu avanço. Entre os principais benefícios, alguns despontam com destaque:

  • Liquidez imediata e redução de custos financeiros. Ao antecipar o pagamento com base na credibilidade da compradora, as PMEs conseguem acesso a recursos financeiros com agilidade e taxas de juros mais baixas do que as praticadas nos empréstimos tradicionais. Isso ocorre porque o risco da operação é mitigado pela solidez financeira do sacado, tornando a transação mais segura para as instituições financeiras e fintechs.

  • Melhora no fluxo de caixa e previsibilidade financeira. Com esse tipo de operação, as PMEs conseguem equilibrar melhor as entradas e saídas de dinheiro, evitando períodos de escassez de recursos financeiros. Isso proporciona um planejamento financeiro mais eficaz.

  • Fortalecimento da relação comercial. A antecipação reforça a confiança entre as empresas envolvidas na operação, possibilitando melhores condições de negociação e descontos, além de assegurar o fornecimento contínuo de insumos e serviços.

  • Processo simples e ágil. A operação pode ser ativada de maneira rápida, principalmente quando está integrada a plataformas digitais especializadas. Isso elimina a necessidade de processos manuais complexos e reduz os custos operacionais.

Crescimento e oportunidades de mercado

O modelo de risco sacado cresce no Brasil impulsionado por fatores como a digitalização de processos financeiros, regulamentação mais robusta para as operações de recebíveis e duplicatas escriturais, além do forte avanço de plataformas de Embedded Finance, que possibilitam escalar essas operações.

Outro ponto que influenciou esse avanço foi o episódio da rede Lojas Americanas, envolvendo suas operações de risco sacado. Apesar dos desdobramentos, como o pedido de recuperação judicial da empresa, a experiência jogou luz no potencial dessa modalidade como uma ferramenta estratégica para otimizar o capital de giro e melhorar a liquidez. 

Essa oportunidade foi olhada com atenção pelo mercado de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), utilizados como financiadores para antecipar os recebíveis, ampliando as possibilidades de fornecimento de recursos para empresas de diversos setores. Segundo dados da Anbima, seu patrimônio líquido cresceu 10% nos seis primeiros meses deste ano, alcançando R$ 687 bilhões. Esse movimento segue forte desde 2023, quando as empresas passaram a buscar novas formas de gestão de capital de giro em um cenário de juros elevados – hoje na casa de 15% ao ano, o mais alto desde 2006.

Outro ponto que depõe em favor do risco sacado são as movimentações do Banco Central e dos órgãos reguladores contábeis com o intuito de trazer maior transparência às operações. Atualizações recentes nas normas internacionais de contabilidade exigem que as empresas que fazem essas operações divulguem mais detalhes sobre elas, como termos e condições do arranjo, valor dos passivos, riscos de liquidez, reflexos no fluxo de caixa, entre outros. São dados que aumentam a confiança entre fornecedores, credores e investidores.

Credit as a Service e o risco sacado

A digitalização tem sido um fator importante para a expansão do risco sacado no Brasil, principalmente entre as PMEs. As plataformas digitais especializadas possibilitam maior eficiência, segurança e transparência na conexão entre compradores, fornecedores e financiadores. Anteriormente, muitas dessas operações enfrentavam várias dificuldades, provenientes dos processos manuais desatualizados, como excesso de papelada a ser preenchida e comunicação fragmentada, o que limitava o acesso das PMEs e elevava o risco de erros ou fraudes.

Nessa esteira, o Credit as a Service desponta como um dos principais catalisadores para impulsionar o risco sacado em benefício das pequenas e médias empresas. Ao incorporar serviços financeiros diretamente em suas jornadas, possibilita que companhias de diversos setores ofereçam a antecipação de recebíveis de forma simples, digital e escalável aos seus fornecedores.

Além da integração via APIs, que facilita o onboarding e a análise de crédito em tempo real, essa tecnologia viabiliza a automatização de processos relevantes para a operação, como a validação de recebíveis, liquidação de pagamentos e a comunicação entre fornecedores, compradores e financiadores. Isso reduz os custos operacionais e torna as operações de risco sacado mais seguras e transparentes, além de contribuir para democratizar o acesso a esse mecanismo de financiamento para as pequenas e médias empresas.

Outro ponto relevante é que a modularidade do Credit as a Service possibilita a criação de soluções de crédito sob medida para os fornecedores, com prazos, taxas e modalidades de antecipação adequadas a diferentes portes de empresas e segmentos de mercado.

Plataforma de Antecipação de Recebíveis da Celcoin

Atenta ao aumento da demanda no mercado de risco sacado no universo das PMEs, a Celcoin oferece ao mercado a Plataforma de Antecipações, solução moderna e white label que permite fazer a gestão completa da jornada de antecipação de recebíveis – do onboarding ao desembolso. Conta com esteiras 100% digitais que incluem análise KYC/AML, avaliação de elegibilidade, oferta personalizada, liquidação automática, cobrança e conciliação.

Ideal para operações com múltiplas fontes de funding, pode ser utilizada pelas empresas tanto com capital próprio quanto de terceiros, com regras e curvas de taxas customizadas por financiador. Além disso, pode ser combinada com outros serviços da Celcoin, como BaaS, pagamentos de contas e produtos veiculares, gerando novas receitas e elevando a principalidade.

Para saber mais sobre como essa solução pode trazer mais receitas para o seu negócio, fale com um especialista!

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