Ecossistema Pix completa dois anos com cerca de R$ 13 trilhões transacionados

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Hoje (16 de novembro), após evidências anteriores de seu amplo sucesso, o ecossistema Pix comemora dois anos de existência e se consolida como meio de pagamento mais popular entre a população brasileira. Em todo o país, a maioria dos usuários do Pix (64%) tem entre 20 e 39 anos.

Um levantamento feito pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostra que, entre 16 de novembro, quando o Pix começou a funcionar, e 30 de setembro de 2022, foram realizadas 26 bilhões de transações no sistema financeiro nacional. No total, os valores transacionados chegam a R$ 12, 9 trilhões. 

Baseados nas estatísticas do Banco Central (BC), dados da Febraban apontam que o Pix ultrapassou transações feitas com Documento de Crédito (DOC). No primeiro trimestre de 2021, o Pix também suplantou as operações com Transferência Eletrônica Disponível (TED) e o número de pagamentos com boletos. Em maio de 2021, as transações feitas com Pix superaram a soma de todas as operações feitas com DOC, TED e boletos

Além disso, em janeiro de 2022, os pagamentos com Pix foram mais utilizados do que as operações de débito. No mês seguinte, o pagamento instantâneo criado pelo BC deixou para trás as transações com cartão de crédito. 

E a tendência é que o alto volume de uso do Pix siga crescendo. “As transações feitas com o Pix continuam em ascensão, revelando a grande aceitação popular do novo meio de pagamento, que trouxe conveniência e facilidades para os clientes em suas transações financeiras do cotidiano. Nos últimos 12 meses, registramos um aumento de 94% das operações com a ferramenta”, afirma Isaac Sidney, presidente da Febraban.

Dois anos do Pix como instrumento de inclusão financeira

Ferramenta fundamental para impulsionar a bancarização e a inclusão financeira no país, segundo a Febraban, o Pix é o responsável também por reduzir a circulação do dinheiro em espécie. “Tem se mostrado uma importante oportunidade para o Brasil reduzir a necessidade do uso de dinheiro em espécie em transações comerciais e os altos custos de transporte e logística de cédulas, que totalizam cerca de R$ 10 bilhões ao ano”, diz Sidney.

Em setembro de 2022, os valores transacionados com Pix ultrapassaram R$ 1 trilhão. Com total de R$ 1,02 trilhão de operações até o fim de setembro, o Pix apresenta um tíquete médio de R$ 444,00. Leandro Vilain, diretor executivo de Inovação, Produtos e Serviços Bancários da Febraban, diz que o Pix é o meio de pagamento preferido para transações de menor valor. 

“Os números mostram que a população está usando o Pix como meio de pagamento de menor valor, como por exemplo, em transações com profissionais autônomos, e também para compras do dia a dia, que seriam feitas com notas, como foi previsto à época do lançamento da ferramenta. Isso faz com que o número de transações aumente em um ritmo acelerado, trazendo maior conveniência para os clientes, que não precisam mais transportar cédulas para pequenas transações”, analisa Vilain.

As estatísticas do Pix apontam que metade dos usuários estão na região Sudeste (43%). Segundo a Febraban, a distribuição de usuários por região indica que 26% estão no Nordeste; 12% na região Sul; 10% no Norte do país e 9%, no Centro-Oeste.

Segurança é prioridade 

Cerca de R$ 3 bilhões são investidos, por ano, em cibersegurança pela Febraban. A meta é tornar as transações financeiras mais seguras para os usuários.

A Febraban reforça a mensagem de que o Pix é “uma ferramenta segura e todas as transações ocorrem por meio de mensagens assinadas digitalmente e que trafegam de forma criptografada, em uma rede protegida”. 

O investimento dos bancos associados está focado na segurança cibernética e nos mecanismos de prevenção a fraudes. Segundo a Febraban, todos esses processos de prevenção a riscos utilizam recursos de mensageria criptografada, autenticação biométrica, tokenização, big data, analytics e inteligência artificial.

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