Sistema de pagamento impulsiona bancarização e diminui circulação de dinheiro em espécie

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As estatísticas do Banco Central (BC) apontam que, ao fim de junho de 2022, o número de transações por meio de Pix ultrapassou a marca de 1,9 bilhão. Além de impulsionar a bancarização dos brasileiros, a adoção em massa do Pix também vem contribuindo para reduzir o ciclo do numerário, o que, na prática, significa menos dinheiro em espécie em circulação.

De acordo com o levantamento do BC referente ao dinheiro em circulação, no fim de dezembro de 2020, havia cerca de 8,5 bilhões de cédulas circulando, o que representou aproximadamente R$ 363 bilhões. Na última semana de julho de 2022, a quantidade de cédulas em circulação ficou em torno de 7,3 bilhões, uma soma de cerca de R$ 317 bilhões.

Essa escalada do Pix também se reflete nos números da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O terceiro volume da Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária 2022, feita pela Deloitte e divulgada neste mês de julho, mostra a evolução exponencial da adoção do Pix. A pesquisa aponta um aumento de 809% nos usuários que realizam mais de 30 Pix por mês. Esse incremento foi verificado entre março de 2021 e março de 2022.

Os dados da Febraban revelam ainda que, nesse mesmo período, a base geral de usuários cadastrados para usarem o Pix cresceu 72%. Em março de 2021, havia 29,6 milhões de usuários aptos a realizarem Pix. No início deste ano, em março, esse número saltou para 51 milhões de usuários.

A pesquisa mostrou também que o ritmo de expansão do Pix é mais acelerado entre as pessoas físicas. De acordo com a Febraban, entre o primeiro trimestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2022, houve um incremento de 1.041% na categoria de usuários que realizam mais de 30 transações instantâneas por mês.

Embora a adoção seja mais acelerada entre as pessoas físicas, o uso do Pix por pessoas jurídicas também vem aumentado. A pesquisa da Febraban destaca que, entre março de 2021 e março de 2022, no grupo de pessoa jurídica que efetuou mais de 30 transações com Pix mensais, houve um crescimento de 366% no número de usuários.

A expectativa da Febraban, considerando a massiva adesão dos clientes individuais ao meio de pagamento instantâneo, é que o setor de varejo e serviços tem muito espaço para ampliar a utilização do Pix.

Rodrigo Mulinari, diretor do Comitê de Inovação e Tecnologia da Febraban, diz que o sucesso de adesão ao Pix denota o interesse do brasileiro em interagir com a tecnologia. Mulinari destaca ainda que o Pix se tornou uma ferramenta para impulsionar a bancarização no Brasil.

 “O meio de pagamento trouxe conveniência e facilidades para os clientes em suas transações financeiras do dia a dia e tem se mostrado uma poderosa ferramenta para impulsionar a bancarização no país. Um dos focos da agenda do processo de evolução do Pix é adicionar funcionalidades e impulsionar as transações entre pessoas e empresas”, avalia Mulinari.

Os achados da pesquisa Febraban apontaram, pela primeira vez, que o número de contas correntes abertas em canais digitais suplantou a quantidade registrada em canais físicos. Em 2021, as contas abertas por mobile banking e internet banking somaram 10,8 milhões. Isso representa um crescimento de 66% em relação a 2020. No ano passado, as contas correntes abertas nos canais físicos chegaram a 9,9 milhões, o que significa um incremento de 16% em relação a 2020.

Clique aqui para conferir na íntegra o terceiro volume da Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária 2022.

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