O mercado de crédito no Brasil está em plena transformação, impulsionada por avanços tecnológicos, necessidade de inclusão financeira e disponibilidade de soluções mais ágeis e acessíveis. À medida que esse setor evolui, fica claro que seu futuro será cada vez mais digital, inclusivo e orientado para as necessidades e mudanças no comportamento do consumidor.
No entanto, para que essa evolução seja sustentável, é essencial superar desafios como a alta taxa de juros, a falta de educação financeira e a necessidade de uma regulamentação mais eficiente. Empresas como a Celcoin estão na vanguarda dessa mudança, oferecendo soluções inovadoras que revolucionam o setor e podem beneficiar milhares de empresas e seus clientes.
O cenário atual do mercado de crédito no Brasil
De acordo com o Banco Central, o volume de crédito no Brasil totalizou R$ 6,4 trilhões em 2024, um aumento de 10,9% na comparação com o ano anterior. Esse aumento reflete a retomada da economia após os impactos da pandemia, além da maior oferta de crédito por parte das instituições financeiras. Já a inadimplência do crédito total, com atrasos acima de 90 dias, fechou 2024 em 3%, uma queda de 0,2 pontos percentuais em relação a 2023 – mesmo movimento do crédito para empresas, que encerrou o período em 2%, um recuo de 0,5 p.p., e do crédito para pessoas físicas, estabilizado em 3,5% ao final de 2024, com redução de 0,2 p.p. na comparação anual. As reduções indicam que o ano foi mais equilibrado entre expansão do crédito e gestão de riscos.
Apesar dos avanços, o mercado de crédito no Brasil ainda enfrenta desafios significativos. A alta taxa de juros, que permanece entre as mais elevadas do mundo, é um dos principais obstáculos para a expansão do crédito. Segundo o Banco Central, a taxa média de juros das concessões totais situou-se em 28,7% ao ano no final de 2024, o que limita o acesso ao crédito para muitos consumidores e empresários. Outro desafio é a necessidade de melhorar a educação financeira da população.
De acordo com um estudo do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), realizado em janeiro de 2024, o consumidor médio brasileiro gasta mais do que ganha, não guarda dinheiro e tampouco planeja o próprio futuro. Segundo o levantamento, oito em cada dez entrevistados (81%) têm pouco ou nenhum conhecimento sobre como fazer o controle das despesas pessoais, sendo que 18% têm conhecimento total sobre o fluxo de receitas e despesas no orçamento pessoal, 71% tem apenas conhecimento parcial de suas finanças, e outros 10% têm baixo ou nenhum conhecimento. Além disso, a falta de entendimento sobre taxas de juros, prazos e custos do crédito pode levar ao endividamento excessivo e à inadimplência.
O papel da Celcoin na transformação do mercado
Um dos fatores que impulsionam o mercado é a popularização das fintechs e das soluções de crédito digital. De acordo com o relatório Fintech Report 2024, produzido pelo Distrito, as fintechs brasileiras captaram US$ 10,4 bilhões em investimentos nos últimos 10 anos, consolidando o país como um dos principais hubs de inovação financeira da América Latina. Essas empresas estão revolucionando o setor ao oferecer crédito de forma mais ágil, transparente e acessível, especialmente para públicos tradicionalmente excluídos do sistema financeiro tradicional.
No entanto, a regulamentação do setor precisa acompanhar as inovações tecnológicas. Embora o Open Banking e outras iniciativas tenham sido bem-vindas, ainda há lacunas na legislação que podem dificultar a implementação de novas soluções. Nesse contexto de transformação, a Celcoin se destaca como uma infratech inovadora, que simplifica o acesso ao crédito.
Por meio da vertical cel_credit, a Celcoin oferece soluções integradas que permite a empresas financeiras e não financeiras oferecerem crédito de forma simples e segura, num ambiente financeiro mais inclusivo e transparente, com a integração de APIs que facilitam a análise de crédito, a gestão de riscos e a liberação de recursos diretamente em suas plataformas.
O cel_credit também se beneficia das tendências de digitalização e Open Banking, utilizando dados e tecnologia para oferecer experiências personalizadas e eficientes. Com uma abordagem centrada no cliente, a Celcoin se baseia na democratização do acesso ao crédito e na inclusão financeira do brasileiro.
As principais tendências do mercado
Entre as tendências que moldam o mercado de crédito no Brasil, estão:
1) Digitalização e experiência do cliente: a transformação digital é uma das principais forças por trás da evolução do mercado de crédito. Plataformas digitais e aplicativos móveis simplificam o processo de solicitação e análise de crédito, reduzindo o tempo de aprovação de dias para minutos. Além disso, a integração de tecnologias como inteligência artificial e machine learning permite uma análise mais precisa do perfil do consumidor, reduzindo riscos e personalizando ofertas;
2) Open Banking e interoperabilidade: o Open Banking, regulamentado pelo Banco Central, tem promovido maior transparência e competitividade no mercado. Ao permitir que os consumidores compartilhem seus dados financeiros entre instituições, o sistema facilita a comparação de produtos e a portabilidade de crédito. Essa tendência incentiva a criação de soluções inovadoras, como as oferecidas pela Celcoin, que integra serviços de crédito em sua plataforma de forma ágil e segura;
3) Inclusão financeira: a inclusão financeira continua sendo um desafio no Brasil, onde cerca de 4,6 milhões de adultos ainda não possuem conta bancária, segundo dados de 2024 do Instituto Locomotiva. No entanto, as fintechs e as soluções de crédito digital têm um papel fundamental na redução dessa lacuna, ampliando o acesso ao crédito para pequenos empreendedores e consumidores de baixa renda. Dessa forma, contribuem para a democratização dos serviços financeiros essenciais. Para se ter uma ideia, em 2021, o Brasil ainda contava com 16,3 milhões de desbancarizados;
4) Sustentabilidade e crédito consciente: a sustentabilidade também vem ganhando destaque no mercado de crédito. Instituições financeiras têm incorporado critérios ESG (Environmental, Social, and Governance) em suas políticas de concessão de crédito, incentivando práticas empresariais mais responsáveis. Além disso, há um crescente interesse em produtos financeiros que promovam o consumo consciente e a redução do endividamento.