TPV: o que é, para que serve e como utilizar

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TPV é o total de pagamentos processados dentro de um determinado período pela empresa. Essa é uma métrica importante para empresas. Saiba tudo aqui.

A gestão financeira representa um verdadeiro desafio para as empresas. Gozar das melhores ferramentas para executar esse processo é um dos objetivos de gestores e analistas que buscam resultados mais efetivos.

Uma dessas ferramentas é o TPV, uma métrica corporativa que define o valor movimentado através dos meios de pagamento da empresa, durante determinado período.

Essa métrica é importante para diagnosticar a saúde financeira do negócio, inclusive ajudando a tomar decisões e desenhar estimativas de faturamento.

Neste texto, vamos entender o que é o TPV, sua importância, como utilizar, como calcular, diferença entre TPV e TVN, outras métricas complementares e muito mais.

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TPV: o que é?

TPV é uma sigla, cujo significado é “Volume Total de Pagamentos”, que vem do inglês (Total Volume Payment). Objetivamente, diz respeito ao total de pagamentos processados dentro de um determinado período.

Esse período, geralmente, diz respeito ao mês.

O volume de pagamentos recebidos, portanto, é uma métrica referência em todo o mundo, sobretudo na área financeira das empresas, traduzindo o valor que uma empresa processa em suas demandas de vendas.

Para calcular o TPV (veremos isso em detalhes ainda neste texto), é preciso considerar todo o valor processado durante um período. Esse valor pode referir-se a um meio de pagamento individual ou, então, a soma de todos.

Entenda a importância do TPV

O TPV tem um papel central para os setores financeiros das empresas, afinal, essa métrica permite mensurar o volume total de pagamentos processados em um determinado período.

Com isso, a empresa consegue verificar e acompanhar se as metas estão sendo alcançadas ou, no comparativo entre períodos, se tem havido crescimento no faturamento.

Diante disso, verificamos que o TPV não é uma ferramenta para ser utilizada isoladamente. Pelo contrário, a mensuração deve ser constante, e servir à comparação contínua para geração de insights e facilitar decisões estratégicas.

É possível, ainda, analisar se a entrada de receita mantém um ritmo saudável para que a empresa consiga honrar seus compromissos financeiros.

Como usar o TPV: passo a passo

Para usar o TPV na rotina financeira da sua empresa, é preciso seguir um passo a passo bem estabelecido. Em primeiro lugar, deve haver um conjunto de metas e objetivos definidos.

Além disso, é necessário criar mecanismos para acompanhar o histórico de dados do TPV, somando essas informações com outros indicadores. Para facilitar ainda mais, contar com um parceiro facilitador de pagamentos é uma maneira de ter dados muito mais consistentes.

Confira, em detalhes, um passo a passo para usar o TPV:

Defina metas e objetivos

O primeiro passo para conseguir utilizar o TPV na prática é ter metas e objetivos financeiros muito bem definidos. Essas metas, no entanto, não devem ser definidas pela sorte, mas sim a partir de uma visão estratégica da realidade.

O histórico de meses e anos anteriores são um excelente referencial para definição desses indicadores.

Através dessas metas e objetivos, o TPV ganha sentido, já que ele servirá justamente para mostrar se aquilo que tem sido aplicado de estratégias em marketing e vendas tem surtido efeitos verdadeiramente positivos nas finanças corporativas.

Ao verificar que o TPV está abaixo da meta, a empresa pode tomar decisões emergenciais para aumentar os números.

Acompanhe o histórico de TPV da empresa

O TPV de um período isoladamente não diz muito para a empresa. Na verdade, buscar base para tomadas de decisão em dados isolados é um problema.

Por isso, o TVP precisa ser colocado em perspectiva, ou seja, comparado ao grande histórico de dados e informações da organização do decorrer dos meses e anos. Quanto mais dados comparativos, melhor.

Quando a perspectiva entra em cena, naturalmente a comparação dos períodos ajuda a tomar decisões mais assertivas, sobretudo no que diz respeito a ações de marketing e venda.

Criar uma rotina de acompanhamento, nesse sentido, será essencial.

Utilize outros indicadores

Dados podem ser utilizados para manipular a realidade. Baseado em números, algum grupo de interesse pode convencer uma massa de que algo é real quando de fato não é. Isso só é possível porque dados utilizados isoladamente não conseguem traduzir a realidade.

Por isso, para se obter resultados verdadeiros e que ajudem verdadeiramente a empresa, o ideal é fazer com que o TVP seja combinado com outros dados. Isso garantirá uma visão mais total e integral sobre a realidade financeira da empresa.

Para empresas que vendem online, métricas como ticket médio, taxa de conversão e custo de aquisição podem fazer sentido.

Conte com um facilitador de pagamentos

Contar com a ajuda de uma empresa especialista em pagamentos também é uma boa ideia para otimizar o uso do TPV. Isso porque essas empresas fazem uma gestão mais profunda dos meios de pagamento, facilitando o processo para o cliente final.

Mas, além disso, plataformas de pagamento online geram relatórios que facilitam o cálculo do TPV, inclusive permitindo a comparação de dados entre períodos.

É possível, ainda, comparar a entrada financeira por meio de pagamento, por exemplo, separando as entradas que ocorreram por cartão de crédito, boleto ou Pix.

Ao escolher uma plataforma, portanto, garanta que tenha opções de relatórios personalizados.

Outros indicadores além do TPV: como utilizar em sua empresa

Mais uma vez, vale recordar sobre a importância de contar com uma diversificação de indicadores para utilizar junto ao TPV. Dependendo de como for usado, o TVP pode ser explorado como pretexto para decisões enviesadas.

Para ter uma visão integral sobre a saúde financeira empresarial, é preciso ir além do TPV e também se apoiar em outros indicadores como CAC, MRR e ticket médio.

Confira, a seguir, uma descrição completa desses outros indicadores e como eles devem ser utilizados para conseguir entender o momento financeiro da empresa:

CAC

CAC é uma sigla que significa, literalmente, Custo de Aquisição do Cliente. Em resumo, essa métrica traduz o quanto foi necessário investir para conseguir conquistar novos clientes.

O TPV, portanto, ganha muito mais sentido quando colocado ao lado do CAC, isso porque a visão será ampliada. A relação entre essas duas métricas parece distante, mas não é.

Enquanto o TPV mostra o volume de dinheiro que entrou, o CAC revela quanto desse dinheiro está comprometido com a aquisição de novos clientes.

É bem possível que, ao analisar essas métricas, surja a conclusão de que os métodos de atração de clientes precisam melhorar e diminuir os custos.

MRR

Outra métrica fundamental diz respeito ao MRR. Em português, a sigla que poderia ser utilizada é FRM, cujo significado é o Faturamento Recorrente Mensal.

Essa métrica não faz sentido para todos os negócios, mas apenas para negócios cuja base é a assinatura ou recorrência.

O MRR mostra o quanto do faturamento atual é fruto da recorrência. Esse dado está associado, portanto, à retenção de clientes. Quando o MRR está baixo, significa que os clientes não estão satisfeitos com o serviço e estão cancelando.

Nesse caso, será preciso desenvolver melhorias no produto comercializado. A relação do MRR com a TPV é muito próxima, já que o aumento do MRR também significa um aumento do TPV.

Ticket Médio

O ticket médio é uma média de quanto os clientes gastam individualmente com os produtos da empresa. Essa métrica é importante para conseguir realizar a criação de estimativas de faturamento e vendas, por exemplo.

Imagine que o faturamento total de uma empresa seja de R$ 1 milhão. Atualmente, essa empresa conta com 10 clientes. Embora cada contrato tenha um valor distinto, o ticket médio é de R$ 100 mil.

Essa informação pode ser utilizada, por exemplo, para entender o quanto precisa ser investido em marketing (baseado no CAC) para dobrar esse faturamento.

Qual a diferença entre TPV e TPN?

Enquanto TPV significa o Total do Volume de Pagamentos e diz respeito ao total de pagamentos processados dentro de um determinado período, o TPN é uma métrica mais consolidada, e traduz o valor total transacionado.

O TPN, portanto, diz respeito a todo dinheiro transacionado pelas empresas, enquanto o TPV diz respeito apenas a pagamentos recebidos.

Essa diferença é importante de ser compreendida, sobretudo porque a semelhança de siglas pode gerar algumas confusões.

Como calcular o TPV?

Para calcular o TPV é preciso, em primeiro lugar, reunir todas as informações sobre pagamentos da empresa. Somente com esses dados um cálculo real poderá ser efetuado.

Para ilustrar isso, utilizaremos dados fictícios de uma empresa que vende bonés online. Imagine que essa empresa recebeu, no mês passado, as seguintes quantias como pagamento nas transações:

  • R$ 50 mil através do cartão de crédito;
  • R$ 25 mil através do boleto;
  • R$ 40 mil através do Pix.

É possível analisar o TPV de cada um desses canais, sendo que os valores acima descritos representam o TPV de cada meio e pagamento. No entanto, há também a possibilidade de ter um TPV geral que, neste caso, seria de R$ 115 mil.

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Neste artigo, conhecemos um pouco mais sobre o TVP, definindo essa métrica como o total de pagamentos processados dentro de um determinado período, seja por um meio de pagamento específico, seja de forma geral.

A importância dessa métrica está relacionada à capacidade de tomada de decisão das empresas e dos setores financeiros. Para usar corretamente esses dados, demos as seguintes dicas:

  • defina metas e objetivos;
  • acompanhe o histórico da empresa;
  • utilize outros indicadores;
  • conte com um facilitador de pagamentos.

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