Mais de 63 bilhões de transações foram realizadas com meio de pagamento instantâneo em 2024
O Pix conquistou o topo em quantidade de transações realizadas pelo sistema financeiro brasileiro, considerando todos os meios de pagamento disponíveis. Em 2024, foram 63,8 bilhões de operações realizadas com a ferramenta de pagamentos instantâneos, criada pelo Banco Central do Brasil (BC) em novembro de 2020. Esse avanço representa um crescimento de 52% em relação à quantidade de operações feitas com o Pix em 2023 (41,9 bilhões).
Em termos de quantidade de operações, o Pix reina absoluto quando comparado com as demais modalidades: cartões de crédito e débito, boleto, TED (Transferência Eletrônica Disponível), cartão pré-pago e cheques. O total de transações realizadas com todas essas modalidades somou 50,8 bilhões em 2024.
O consolidado faz parte do levantamento apresentado, em maio, pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O estudo foi desenvolvido a partir de dados divulgados pelo BC e pela Associação que representa as empresas de cartão de crédito e serviços, a Abecs. Os números divulgados pela Febraban reforçam o papel histórico do Pix no sistema financeiro do País.
Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban, apresentou o estudo ressaltando que o Pix é considerado “uma agenda emblemática” do Banco Central. Faria destacou o papel histórico do Pix, somado a outras importantes mudanças que o setor bancário tem introduzido no dia a dia, como tokens, internet banking, biometria e mobile banking.
Na avaliação da Febraban, o meio de pagamento instantâneo vem revolucionado o sistema financeiro brasileiro pela sua simplicidade e segurança, com disponibilidade 24 horas por dia, sete dias por semana. Faria ressaltou, por nota, que o Pix é uma ferramenta de inclusão financeira, por sua capacidade em ampliar o acesso da população aos serviços bancários.
“É um sucesso nacional e um exemplo internacional. Também revolucionou o sistema financeiro brasileiro ao oferecer uma ferramenta simples e segura de pagamentos instantâneos, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Com isso promoveu a inclusão financeira no país, ampliando o acesso aos serviços bancários”, afirmou Faria.
Em termos de valores transacionados, o Pix só perde para a TED. Em 2024, foram registrados R$ 43,1 trilhões no total de operações feitas por TED. As transações realizadas por Pix somaram R$ 26,9 trilhões no ano passado.
Segundo dados da Febraban, o Pix é o meio de pagamento preferido quando envolve valores mais baixos. Essa característica da ferramenta foi destacada na época do lançamento pelo BC. Faria observa que a maioria dos pagamentos feitos com Pix faz parte da rotina da população.
“Quando as transações envolvem volumes financeiros maiores, a predileção é pela TED, que demora até uma hora para ser compensada”, observa Faria.
Depois da TED e do Pix, os maiores volumes de transações registrados no ano passado foram efetuados por boletos (R$ 6,2 trilhões) e cartões de crédito (R$ 2,8 trilhões).
Quando a análise leva em consideração a quantidade de transações, os preferidos atrás do Pix são os cartões de crédito, com um total de 19,8 bilhões de operações registradas em 2024. Na sequência, vêm: cartão de débito (16,7 bilhões) e o cartão pré-pago (9,2 bilhões), seguidos dos boletos (4,2 bilhões), TED (821 milhões) e cheques (125 milhões).
O Pix começou a desbancar a concorrência em janeiro de 2021, quando superou as operações por TED. No mesmo ano, em março, ultrapassou os números de operações realizadas com boletos. No primeiro trimestre de 2022, o Pix tomou a dianteira na quantidade de transações registradas por cartões (crédito e débito).
Acompanhando esse crescimento, a Celcoin possui hoje a infraestrutura de Pix mais robusta do mercado, nota A pela ANS do Banco Central. Integrando-se a empresas dos mais diversos setores, inclusive como Pix Indireto, a plataforma da processa mais de 250 milhões de transações mensais.
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