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Produtor rural descobre potencial dos fundos estruturados para financiar produção com mais agilidade e alinhamento à realidade em campo

No Brasil, o setor que compreende as cadeias do agronegócio está aprendendo a conhecer melhor os benefícios de apostar no mercado de capitais. Esse movimento tem se intensificado principalmente nos últimos cinco anos. Depois da onda de descoberta do potencial dos Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e dos Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (Fiagros), chegou a vez de os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) encontrarem terreno fértil na cadeia de produção rural. 

Um dos gatilhos para esse olhar mais apurado sobre os FIDCs pelo agronegócio é puxado pela demora dos trâmites para acessar o volume liberado pelo Plano Safra 2025/2026. Apesar de apresentar total de recursos destinado à agricultura empresarial em torno de R$ 516,2 bilhões, volume que representa um aumento de R$ 8 bilhões em comparação com a safra anterior, o subsídio do Governo para juros é utilizado em 22% do total, ou seja, R$ 113,8 bilhões. 

Para ter acesso ao crédito disponível pelo Plano Safra 2025/2026, boa parte dos empresários do agronegócio precisa cumprir exigências técnicas, operacionais e ambientais, processos que muitas vezes exigem prazos mais alongados e, portanto, pouco compatíveis com as urgências e demandas da produção no campo. É nesta janela que os FIDCs semeiam oportunidades no setor rural, justamente por serem instrumentos de financiamento mais ágeis e com mais possibilidades de personalizar operações.

Crédito mais ágil no agronegócio

Com previsão de alcançar patrimônio líquido de R$ 1 trilhão até 2027, os FIDCs têm expandido sua participação no mercado financeiro e de capitais, ganhando cada vez mais espaço como alternativa para empresas em busca de crédito em tempos de alta da Selic, a taxa básica de juros da economia. Com a escalada dos juros, os bancos tendem a reduzir o apetite a risco de crédito, e os negócios que buscam financiamento precisam explorar outras alternativas.

Esse cenário favorece a busca por instrumentos como os FIDCs, que se apresentam como opção de financiamento, sobretudo por ter custo de crédito inferior ao praticado pelas instituições financeiras tradicionais. Outro fator a favor desses instrumentos é a agilidade na liberação de recursos, que ocorre em menos de um mês, prazo menor quando comparado aos processos relacionados a financiamentos por linhas públicas.

No agronegócio, os FIDCs utilizam instrumentos como a Cédula de Produto Rural e contam com garantias reais, como a penhora da produção da safra agrícola ou a alienação fiduciária de imóveis. Essa dinâmica permite que o instrumento adapte a liberação do montante à realidade de cada produtor rural, conforme avaliação da Asset Bank, grupo financeiro independente que atua na gestão de recursos, administração e estruturação de fundos, e gestão de patrimônio, que detém uma carteira superior a R$ 5 bilhões em recursos administrados.

Em uma avaliação divulgada pela Asset Bank no início de setembro sobre o cenário promissor dos FIDCs no meio rural, Gustavo Assis, CEO da Asset Bank, ressalta diversos benefícios da utilização desse instrumento pelos produtores rurais. Um desses fatores é o fato de a concessão de crédito por meio desses fundos ser atrelada ao acompanhamento técnico, realizado por equipe de especialistas no agronegócio, em todas as etapas do processo de análise para o financiamento. Esse acompanhamento acontece inclusive após a concessão do crédito, ressalta Assis. 

Outra vantagem dos FIDCs quando entram na cadeia da produção rural é a versatilidade para atender desde o pequeno produtor a grupos agroindustriais, passando por fornecedores de insumos. Essa tendência está em linha com o aumento do nível de profissionalização que o agronegócio vem apresentando em todos os territórios do país. O setor também tem amadurecido em termos de governança e planos sucessórios, buscando estar em linha com as melhores práticas de mercado.

A análise da Asset Bank aponta que o agronegócio é responsável por cerca de 25% do PIB, movimentando cadeias produtivas da produção de alimentos à produção de energia. Na avaliação da instituição, oferecer alternativas de acesso ao capital a esse setor é uma questão de competitividade nacional. No estudo, um dos aspectos enfatizados pelo CEO da Asset Bank é a capacidade de utilizar os FIDCs para a oferta de crédito sob medida, combinada com a análise técnica feita em campo e a liberação no momento mais providencial da safra.

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