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Volume total de crédito chegou a R$ 35,5 bilhões e 77% das fintechs participantes do estudo aceitavam garantias no ano passado 

O ecossistema de fintechs no Brasil tem mostrado resiliência e capacidade de adaptação mesmo em cenários adversos. Foi isso que apontou a 5ª edição da pesquisa Fintechs de Crédito Digital, realizada pela PwC Brasil e Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD). O volume de crédito concedido por 44 fintechs que fazem parte da amostra da pesquisa alcançou R$ 35,5 bilhões em 2024, um aumento de 68% em relação aos R$ 21,1 bilhões do ano anterior. Em 2022, foram R$ 13,9 bilhões. 

A pesquisa assinalou que uma das estratégias mais consistentes adotadas pelas fintechs para sustentar seu crescimento tem sido a ampliação da oferta de produtos e a incorporação de garantias nas operações de crédito.

De acordo com o levantamento, 77% das fintechs participantes aceitavam garantias em 2024. Em 2023, o índice era de 70%. Trata-se de um crescimento vertiginoso quando comparado aos 34% registrados em 2021 e 27% de um ano antes. Isso sinaliza uma busca por maior solidez nas concessões de crédito e amadurecimento do mercado. 

Tipos de crédito ofertados pelas fintechs de crédito

Com relação ao tipo de crédito ofertado, em 2024, 33% foram de empréstimo sem garantia, uma redução brusca na comparação com 62% de 2021. Crédito ou empréstimo com garantias teve 52% de participação, enquanto crédito consignado registrou 40%. Com relação aos tipos de garantias aceitas, consignados e recebíveis lideram, ambos com 46% de participação, seguidos por aplicações financeiras, presentes em 29% das fintechs de crédito pesquisadas, e bens e imóveis, com 27%.

O estudo avaliou que modalidades como o crédito consignado e a antecipação do saque-aniversário do FGTS têm se destacado por oferecer colaterais de execução mais simples e eficientes, o que facilita a expansão do crédito garantido e contribui para a redução do risco nas operações.

Emergem também o desenvolvimento de novas soluções e a revisão dos modelos de concessão de crédito como principais medidas de desempenho. Das fintechs de crédito pesquisadas, 52% relataram ter feito investimentos em inovação de produtos, em 2024, em comparação com 35% no ano anterior.

Controle da inadimplência

Como consequência, o estudo revelou que a inadimplência foi, em parte, mitigada. A taxa média de inadimplência para pessoas físicas (PF) aumentou ligeiramente de 8,3% para 9,5%, ainda assim se mantendo controlada diante do perfil de risco mais elevado. Para PFs, o cartão de crédito à vista tem a maior taxa de inadimplência (17,4%) 

No crédito PJ, a inadimplência apresentou queda, recuando de 5,3% no ano anterior para 3,4% – mas ainda acima da média de 2,0% das operações de crédito PJ do Sistema Financeiro Nacional. 

Uma das conclusões do estudo é que esse movimento é reforçado por duas tendências centrais: a diversificação dos produtos e o fortalecimento das operações colateralizadas. Com isso, o setor de fintechs de crédito está entrando em um novo ciclo de maturidade. 

Número de clientes cresce entre as fintechs de crédito

O número total de clientes também avançou, superando 67,5 milhões de pessoas físicas, aumento de 26%, e 55 mil de empresas atendidas, 67% a mais de clientes pessoa jurídica, com destaque para a inclusão de micro e pequenas empresas, que representam 71,7% dos clientes PJ. Ainda assim, o estudo apontou um avanço na presença entre empresas de maior porte: cerca de 800 clientes com faturamento superior a R$ 300 milhões já são atendidos por fintechs. 

Além disso, 47% das fintechs pesquisadas estão preparadas para operar simultaneamente com clientes pessoa física e pessoa jurídica, evidenciando a crescente versatilidade e o amadurecimento do setor em expandir suas áreas de atuação. 

Inteligência Artificial (IA)

Acompanhando o boom de mercado, a inteligência artificial está também no radar das fintechs: 67% delas afirmaram estar atualmente desenvolvendo ou estudando soluções baseadas em IA, contra 31% de 2023.  

Aplicações móveis e data analytics aparecem na sequência, tendo sido mencionadas, em ambos os casos, por 58,3% das fintechs em 2024, seguidas de computação em nuvem com 43,8%; biometria e gestão de identidades; e machine learning / deep learning, ambas com 41,7%. 

Pouco mais da metade de empresas (55%) pretende adotar alguma solução de IA nos próximos dois anos; destas, 44% estão mirando soluções de IA generativa e 17% apostam em IA responsiva. 

Credit as a Service

Muitas fintechs também vêm apostando no modelo Credit as as Service (CaaS) para viabilizar a oferta de novos produtos e serviços financeiros de maneira mais eficiente. Importante pontuar que mudanças regulatórias vêm permitindo que empresas de outros setores lancem serviços financeiros personalizados.

A pesquisa da ABCD & PwC destacou que a aposta em CaaS contribui para o estabelecimento de novos entrantes. Nesse sentido, a capacidade tecnológica das fintechs se tornou um diferencial na relação com instituições financeiras tradicionais.

Ao analisar os modelos de atuação, o estudo identificou que 63% das fintechs atuam com CaaS / LaaS; 25% com BaaS; 2% com SaaS e 17% com marketplace de crédito. 

Pix e Open Finance

Estão em alta também as iniciativas de inovação financeira. Das fintechs pesquisadas, 71%  delas (ante 58% no ano passado) aderiram ao Pix e 44% (contra 28% em 2023) ao Open Finance. Ainda bastante incipiente, a adesão ao Open Insurance teve uma taxa de 2% (0% no ano anterior) e Drex recuou de 3% para 2%. 

Marketplace de ativos digitais também teve decréscimo, passando de 15% para 8% de adoção, mas 19% das fintechs afirmam que planejam a implementação.

A expectativa, segundo o estudo, é que o engajamento com o Pix e Open Finance siga em alta nos próximos anos, com 29% e 44% das fintechs que ainda não participam planejando adotar essas iniciativas, respectivamente. Com relação ao Drex, 33% manifestam interesse em adotar a solução.

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