Banco Central prevê nova funcionalidade para transferências internacionais instantâneas

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Quase dois anos após o lançamento do Pix, o Banco Central do Brasil (Bacen) planeja implementar novas funcionalidades ao recurso. O meio de pagamento já recebeu atualizações no ano de 2022, como a inclusão do Pix Saque e do Pix Troco, que foram amplamente bem recebidas pelos brasileiros. Atualmente, são mais de 470 milhões de chaves cadastradas no serviço, que deve ampliar seu potencial a nível internacional em breve.

O plano do Banco Central é liberar a funcionalidade de Pix internacional entre o final de 2022 e 2023. Com essa ampliação, será possível realizar transferências internacionais em poucos segundos, com a mesma agilidade e eficiência que o Pix já apresenta nas transações locais.

Embora ainda não tenha uma data de lançamento definida, a novidade traz expectativas bem fundamentadas de trazer maior praticidade e rapidez para os usuários: atualmente, as transferências internacionais levam de dois a três dias úteis até a conclusão.

A nova ferramenta estará disponível 24h por dia e 7 dias por semana, com processo menos custoso em relação às alternativas atuais. É uma boa notícia para turistas, prestadores de serviços com clientes estrangeiros e muitas outras categorias de usuários, refletindo em diferentes segmentos de mercado.

As negociações diretas entre empresas também serão contempladas com os benefícios do Pix internacional, que deve tornar os negócios internacionais mais ágeis e consideravelmente menos burocráticos. A implementação dessa modalidade deve ainda tornar o mercado de câmbio e de pagamentos mais competitivo, alavancando sua modernização e estimulando a criação de novos produtos e soluções.

Embora a novidade aponte para perspectivas promissoras, há alguns desafios pelo caminho, já que as transferências internacionais envolvem questões mais complexas quando comparadas às locais. Para que o recurso funcione, o Banco Central está trabalhando para garantir sua regulamentação e alinhando possibilidades com os mercados internacionais.

Além disso, é natural que o serviço exija o desenvolvimento de uma infraestrutura tecnológica complexa, já que precisará se adaptar a interfaces diversas e, mesmo assim, ser capaz de mover as transferências de maneira eficiente e rápida. As barreiras regulatórias cambiais também são desafios que o Bacen tem enfrentado no processo de implementação.

Por esses motivos, é difícil afirmar com precisão quando o Pix internacional estará disponível. A expectativa, entretanto, é de que ele seja um avanço marcante no desenvolvimento de diferentes mercados, refletindo inclusive na circulação de dados e no Open Banking.

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