Com o início da 3ª fase do Open Banking, na última sexta-feira (29/10), a temática do Pix teve ainda mais relevância no meio financeiro. Essa etapa é formada pela iniciação de transações Pix por iniciadores de transações de pagamento, com a posterior entrada gradual dos demais arranjos de pagamento.
O Pix, modelo de pagamento instantâneo, criado pelo Banco Central em 2020, já conta com mais de 300 milhões de chaves cadastradas e mais de 1,4 bilhão de transações. Em meio a essa nova fase do Open Banking, surge o “Pix 2.0”, facilitando a dinâmica de pagamentos no meio digital.
Com o Pix na 3ª fase do Open Banking, clientes poderão efetuar pagamentos a partir de aplicativos que não sejam de seu banco. Com o compartilhamento autorizado das informações, o usuário não precisará mais entrar no aplicativo do banco ou escanear o QR Code. Tudo será efetuado no próprio espaço de compra do site.
A tecnologia do Pix facilitou compras e pagamentos, mas também resultou em golpes online. Segundo especialistas, com o Pix 2.0 é fundamental ainda mais cuidados em relação à segurança, já que novos tipos de fraudes devem surgir.
Visando a proteção dos dados de milhares de clientes, o Banco Central já iniciou algumas medidas para evitar problemas com o Pix na 3ª fase, como por exemplo a limitação de transações em horário noturno (R$1.000,00).
Confira alguns cuidados que o Banco Central disponibilizará junto às instituições para aumentar a segurança dos dados por meio do Pix:
• Bloqueio dos recursos pela instituição financeira do usuário recebedor por até 72 horas, quando houver suspeita de fraude.
• Registro de marcação na chave Pix, no CPF/CNPJ do usuário e no número da conta, quando houver suspeita de fraude.
• Consulta de informações vinculadas às chaves Pix para fins de segurança, inclusive em processos que não estejam diretamente relacionados ao Pix.
• Procedimentos conexos entre instituições e Banco Central na identificação e tratamento de casos em que ocorram excessivas consultas de chaves Pix, que não resultem em liquidação ou de chaves inválidas.
• Responsabilização da instituição fornecedora do Pix em caso de fraudes decorrentes de falhas nos seus próprios mecanismos de gerenciamento de riscos, compreendendo a inobservância de medidas de gestão de risco.
O Banco Central também elenca algumas dicas e cuidados que o cliente final deve ter em relação ao Pix e seu uso seguro. Confira mais medidas importantes para a segurança dos dados no Pix.