Em meio à nova era dos serviços financeiros, o modelo Open Insurance veio para abranger um mercado em grande expansão: o setor de seguros.
Com as inovações do Open Banking, o Open Insurance faz parte de um modelo ainda maior chamado Open Finance, que busca inovar operações e dinâmicas em diferentes setores da economia brasileira.
Desenvolvido pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), o Open Insurance será implementado em fases e tem seu início previsto para 15 de dezembro. Essa primeira fase contemplará o compartilhamento de dados públicos dos canais de atendimento e produtos de empresas participantes.
O Open Insurance também desenvolverá um ecossistema de tecnologia para inovar na oferta de produtos como seguros de vida, de saúde e de automóveis. O objetivo é criar maior competitividade no mercado por meio de serviços mais baratos e customizados ao perfil do cliente.
Durante a fase 1, as grandes empresas de seguros são obrigadas a disponibilizarem os dados do cliente, caso ele autorize o compartilhamento de suas informações. Já as insurtechs (empresas digitais de seguros) podem ou não aderir ao Open Insurance.
Com acesso ao histórico de contratações do cliente, as seguradoras poderão analisar, de forma mais aprofundada e específica, a atuação do cliente nos últimos anos e propor uma oferta personalizada e com taxas diferenciadas.
Seguindo algumas das diretrizes do Open Banking, o Open Insurance trará ao ecossistema as Sociedades Iniciadoras de Serviço de Seguro (SISS). Essas empresas serão responsáveis por oferecer diversas soluções aos clientes, desde serviço de agregação de dados, painéis de informação e controle (dashboards) até a execução de serviços, caso o consumidor consinta, com segurança e privacidade.
A ideia é que o Open Insurance e o Open Banking sejam sistemas integrados de operações, possibilitando mais oportunidades de mercado, criação de tecnologia financeira e novos serviços aos milhões de clientes.