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O Índice Transformação Digital Brasil (ITDBr), estudo desenvolvido pela PwC Brasil e pela Fundação Dom Cabral (FDC), avalia o nível de maturidade digital das organizações brasileiras.

O setor de serviços financeiros lidera entre todas as indústrias analisadas no Índice Transformação Digital Brasil (ITDBr), estudo desenvolvido pela PwC Brasil e pela Fundação Dom Cabral (FDC), que avalia o nível de maturidade digital das organizações brasileiras. A indústria financeira se destacou em eficiência operacional, governança e planejamento estratégico. Essa maturidade digital é refletida nas prioridades estratégicas das instituições.

O estudo define a transformação digital como a jornada contínua das empresas para integrar as tecnologias digitais em seus negócios. O ITDBr apontou que 59,4% das empresas do setor financeiro no Brasil colocam a transformação digital como o principal direcionador de investimentos, um número significativamente superior à média geral de 40,3%. Essas empresas se enquadram na categoria denominada pelo estudo de otimizadoras, na qual a transformação digital é o principal direcionador dos investimentos organizacionais. 

Já 28,1% delas foram classificadas como empresas seletivas — que fazem apenas pequenos investimentos em transformação digital. Esse percentual é consideravelmente menor que a média geral de 46,3% para todos os setores, sugerindo que as instituições financeiras tendem a investir mais consistentemente em transformação digital do que outras indústrias. 

Uma menor proporção de instituições financeiras (12,5%) foi rotulada como visionária, aquelas que, embora o setor esteja investindo em transformação digital, veem esses investimentos como determinantes para o futuro a longo prazo. A média geral das empresas visionárias foi de 13,4%.

O ITDBr utiliza uma metodologia própria, baseada na atribuição de notas em uma escala de 1 a 6 para avaliar diferentes dimensões de maturidade digital, como estratégia, governança, processos digitais, infraestrutura, e cultura organizacional. Assim, consegue mensurar o progresso da transformação digital e monitorar o desenvolvimento, oferecendo diretrizes personalizadas para ajudar as instituições financeiras a se adaptarem ao ambiente tecnológico.  

Impactos, prioridades e desafios da transformação digital

Entre os impactos esperados pela transformação digital, destacam-se o aumento da eficiência operacional, citado por 81% das instituições financeiras ouvidas pela PwC e pela FDC, e as mudanças culturais necessárias para a adaptação ao novo ambiente digital. O uso estratégico de tecnologias como blockchain, inteligência artificial (IA) e cibersegurança também se sobressai no setor, sendo adotadas por 60%, 50% e 20% das empresas entrevistadas, respectivamente, consolidando a posição das instituições financeiras na vanguarda tecnológica.

Em relação às prioridades para impulsionar a transformação digital, tanto o setor financeiro quanto os outros setores avaliados no estudo, na média, destacam a importância de estabelecer a digitalização como um processo estruturado — 53% e 56%, respectivamente. Além disso, as instituições financeiras dão mais ênfase à melhoria da avaliação econômica de projetos digitais (41%) em relação à média geral (32%).

Questionadas sobre os obstáculos que as empresas enfrentam no processo, o principal fator a impedir a implementação da transformação digital citado pelas empresas do setor financeiro foi o aspecto de estrutura e cultura organizacional (41%), um pouco abaixo da média geral (49%). No entanto, segundo o estudo, embora essa seja uma barreira significativa, o setor financeiro está ligeiramente mais avançado em lidar com questões culturais em comparação com outros setores. A aversão ao risco é mencionada em segundo lugar (28%), refletindo a cautela do setor em adotar mudanças rápidas — a média geral foi de 20%. 

Já a avaliação de viabilidade econômica de projetos digitais, considerada uma prioridade por 41% das empresas (média geral de 32%), reforça a importância do mapeamento de investimento e retorno com as iniciativas digitais. Mas algumas áreas como segurança dos dados (9%) e a participação em programas de treinamento (3%) são menos prioritárias no setor financeiro na comparação com outros setores. Essa diferença, de acordo com a análise dos autores do estudo, pode indicar que essas instituições já têm uma maturidade em termos de segurança e capacitação, ou que outras iniciativas são vistas como mais urgentes.

Melhoria de processos internos

O ITDBr revelou que a transformação digital no setor financeiro é orientada pela busca por eficiência operacional (55%), planejamento estratégico e governança (55%) — esse foco é bem mais acentuado do que na média geral de todos os setores: 19% priorizam a eficiência operacional e 34% valorizam o planejamento estratégico.

Segundo PwC e FDC, o resultado indica que o setor financeiro vê a transformação digital principalmente como uma oportunidade para melhorar processos internos, em vez de se concentrar em fatores externos como clientes e mercado, fator apontado por apenas 27% dos participantes do índice.

Conclusão

Lindomar Schmoller, sócio e líder da indústria de Serviços Financeiros da PwC Brasil, destacou que a implementação de estratégias digitais bem definidas, aliada à otimização de processos internos, tem sido o grande diferencial, permitindo que o setor financeiro lidere a transformação digital de maneira consistente. 

De acordo com Denise Pinheiro, sócia e líder de transformação digital na PwC, o setor financeiro demonstra um compromisso claro com a transformação digital como sua estratégia central, tendo uma maturidade digital superior à de outras indústrias e, por isso, vem consolidando sua posição como referência. O diferencial, aponta Pinheiro, está na priorização de estratégias estruturadas, que aliam planejamento estratégico, eficiência operacional e uma abordagem ética no uso de dados. 

Na mesma linha, Hugo Tadeu, diretor do núcleo de inovação e tecnologias digitais da FDC, assinala que as instituições financeiras se diferenciam ao tratar a transformação digital como uma alavanca para impulsionar eficiência e gestão, priorizando a melhoria de processos internos e o planejamento estratégico. Para ele, há um aumento na percepção e na relevância que os tomadores de decisão têm dado às inovações e tecnologias digitais. O desafio, porém, não está na inovação em si, mas nos mecanismos de governança que a acompanham, assinalou, acrescentando que, sem uma estratégia adequada — que envolva a estrutura organizacional — essa maturidade continuará em níveis baixos. 

O estudo concluiu que o principal impacto esperado da transformação digital para o setor financeiro é o aumento da eficiência operacional, e existe uma expectativa maior em relação a uma mudança cultural, o que indicaria uma percepção de que a digitalização exigirá uma significativa adaptação interna. Também ressaltou o maior foco no cliente, refletindo a intenção de melhorar a experiência e o atendimento com a transformação digital.

Por outro lado, a melhoria no processo decisório e novos modelos de negócio têm menos ênfase no setor financeiro, uma indicação de que o setor estaria mais voltado para a eficiência e a cultura organizacional. E a segurança cibernética não foi mencionada como um impacto relevante, possivelmente, porque o setor já considera a segurança digital um aspecto bem gerenciado.

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