Embedded Finance protagoniza a próxima onda de desconcentração no país

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Um dos expositores do Web Summit Rio, primeira edição realizada na América do Sul do evento, com mais de 21 mil participantes de 91 países, a Celcoin está investindo todas as fichas para se tornar a grande referência em Embedded Finance.

A infratech voltada para serviços financeiros vem aprimorando a oferta de plataformas de banking e pagamentos personalizados para cada indústria com seus cel_bricks, com destaque para a solução voltada para ERPs — Enterprise Resource Planning, ou sistemas de gestão integrados, em português. 

— Hoje nossas APIs estão integradas a quase 100 ERPs diferentes. Esse mercado no Brasil é muito pulverizado e já estamos com nossas APIs de Pix, Open Banking e Pagamentos integradas a mais de 90 sistemas de gestão — diz Marcelo França, CEO da Celcoin.

França acredita que a próxima onda de desconcentração ocorrerá por serviços financeiros “embedados”, ou embutidos, em plataformas como ERPs. O CEO da Celcoin explica que um ERP tem necessidades de diversas peças de cobrança para automatizar pagamentos. 

— Antigamente, a empresa exportava arquivos para importá-los em uma plataforma de Internet Banking ligada a um grande banco. Agora tudo pode ser feito dentro do ERP. A empresa consegue centralizar seus extratos, fazer um cash out, mandar dinheiro para pagar fornecedores. O ERP passa a atuar como interface de gestão financeira.

A pulverização do Embedded Finance ressalta a necessidade de players em diversas indústrias e segmentos em buscar parcerias com provedor de infraestrutura de serviços financeiros

— Eles precisam se conectar ao Pix ou ao Open Banking para buscar extratos, por exemplo. O objetivo é chegar em cada indústria com a solução específica, com o nosso conceito de cel_bricks. Temos todas as peças (bricks) disponíveis, desde a licença para eles operarem até uma estrutura de conta e agenda de cobrança via cartão, boleto e Pix.

Ambiente regulatório favorável

Para o CEO da Celcoin, a evolução dos serviços financeiros com entregas personalizadas é fruto do ambiente regulatório que avançou muito nos últimos dez anos no país. França destaca também a criação da instituição de pagamento, que fundamentou a evolução de serviços financeiros.

— Um dos motivos de o Brasil estar na vanguarda de serviços financeiros é a agenda regulatória de estímulo à competição que o Banco Central começou em 2013. O regulador criou a figura da instituição de pagamento, que pode armazenar recursos dos seus clientes, mas não pode dispor desses recursos, como usar em empréstimos. Eles têm que ficar aplicados em títulos públicos.

Para o CEO da Celcoin, o avanço dessa agenda regulatória, combinado ao desenvolvimento da tecnologia, do ecossistema de APIs e da modulação de sistemas, favoreceu a tempestade perfeita para embutir serviços financeiros em plataformas.

— Vemos cada vez mais empresas, do varejo ao ambiente de ERPs, passando por escolas e condomínios, criando seus ecossistemas de serviços financeiros. Eles montam suas estruturas para realizar transações que antes só aconteciam em um banco tradicional. Trazem isso para suas respectivas plataformas.A criação desses serviços aumenta a fidelização de clientes e garante a sua monetização. “Cada transação, seja um pagamento, cobrança ou empréstimo, passa a acontecer no ambiente personalizado. A Celcoin ajuda a construir isso, com a nossa infraestrutura de APIs”, completa França.

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